sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CERVICAL, TORÁCICA E LOMBAR

A coluna vertebral serve de apoio para outras partes do esqueleto, possui 33 vértebras que são separadas umas das outras por discos vertebrais. Esses discos são constituídos de material fibroso e gelatinoso que desempenham a função de amortecedores e dão mobilidade para nos locomover, correr ou saltar.
A região cervical é constituída por 7 vértebras cervicais, são as que possuem maior mobilidade, por ser o pescoço o suporte da cabeça.
A região torácica é constituída de 12 vértebras que servem de inserção para as costelas.
As doenças que ocorrem na coluna lombar são: Lombalgias ou Lumbago (dores agudas na coluna), Lombartrose (inflamação crônica das articulações e vértebras lombares-artrose).
A região sacrococcigiana é composta pelo osso sacro que é resultado da fusão de 5 vértebras que também serve de articulação para o osso do ilíaco do quadril, que se articula com o fêmur. As dores nesta região são as sacralgias, podem estar relacionadas com alterações intestinais, ginecológicas, ósseas ou nas raízes dos nervos espinhais que se encontram nesta região. O osso cóccix é formado pela fusão das últimas 4 vértebras.
As causas e agravantes dos problemas na coluna são: as condições de trabalho levantamento e carregamento de cargas excessivamente pesadas, sedentarismo, as causas psicossomáticas, a fadiga muscular, permanência na postura incorreta, degeneração natural das vértebras ou discos intervertebrais seguida de inflamação ou não (hérnia de disco, artrite, e artrose).

Quando é vista de frente a coluna vertebral é reta, e quando é vista de lado apresenta aumento das curvaturas, lordose e cifose. Temos assim a lordose cervical (pescoço), a cifose torácica (nível das costelas), a lordose lombardi (nível do abdome) e a cifose sacrococcigía, ao nível do sacro e do cóccix. Autores relatam que 70 a 80% da população teve ou terá dores nas costas. Cada região acaba emitindo sua mensagem psico-espiritual, ou seja:

• Coluna Cervical: o medo da mudança, a rigidez mental e a necessidade de controlar seu próprio mundo podem ocasionar espondilose cervical. Relaxar e aceitar mais as coisas ajudam a aliviar a dor.
• Coluna Torácica: geralmente ocorre com aquelas pessoas que fazem tudo por um amor e esse não é correspondido. Podendo sentir na escápula esquerda, pois, nesse caso o braço acaba fazendo movimentos inconscientes de proteger o coração. É preciso trabalhar a auto-estima nesse caso.
• Coluna Lombar: deriva da tensão muscular. São pessoas que não tem facilidade de receber apenas fazer, são perfeccionistas e ideais muito elevados. Cobram-se muito. A cura acontece a partir do momento que as pessoas aprendem a receber, diminuir expectativas com relação aos outros, vai se tornar uma pessoa mais alegre.

YOGA PARA ATENUAR OU COMBATER DORES NA COLUNA

Catuspadasana - Postura do Gato

Bhujangasana - Postura da Cobra


Dharmikasana - Postura da Folha Dobrada










Jathara Parivritti - Postura de Torção do Estômago












 Apanasana - Postura de Energia Apana





Pranayama - Respiração Baixa


Esta respiração pode ser praticada de forma firme ou relaxada. Alunos iniciantes a trabalham de forma relaxada, pois auxilia na liberação de tensões. Nesta respiração só os lobos inferiores dos pulmões se enchem de ar e, só o abdome executa um movimento ondulatório, o peito permanece imóvel. Os movimentos propiciam ativa resposta ao relaxamento, massageando os órgãos abdominais, cria espaço e facilita os movimentos do diafragma, abre o segundo chakra.

O trabalho com esta respiração pode ser executado deitado com joelhos flexionados e unidos, pés afastados ou unidos, ou ainda sentados em uma cadeira. As mãos devem ser colocadas no abdome. A atenção deve acompanhar a suave a e profunda ondulação do ventre, o entra e sai do alento, pois o praticante somente experimentará as sensações de descanso, liberdade, espontaneidade, leveza, alegria e paz se abandonar a vida que nele penetra. Inalar lentamente, continuamente e completamente, buscando expansão do abdome de forma progressiva. Após uma pausa, exalar o ar deixando que o abdome contraia-se normalmente. Pode usar contagem, por exemplo, inspira em dois, expira em quatro. Após a conscientização desse exercício, o praticante deve buscar as demais práticas para evitar alongamento dos músculos abdominais de forma exagerada.

Fontes: FERNANDES, Nilda, Yoga Terapia – O Caminho da Saúde Física e Mental, 4 ed. São Paulo – Groud, 1994. IYENGAR, B. M, A Luz do Ioga, 6 ed. São Paulo, Pensamento – Cultrix, 2003. PAGE, C. R, Anatomia da Cura – O Significado da Doença Física, Mental e Espiritual, São Paulo – Groud, 2001.

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