segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Yoga



Sua definição mais abrangente é “um estado especial que a mente humana pode atingir”, entrando num estado de paz, silêncio e quietude; seria uma meditação, onde se observa a mente livre de suas distrações diárias.
Yoga é também conhecido através de Patanjali como “a paralisação voluntária dos turbilhões da mente”. Parar de pensar e assim meditar.
Yoga significa “união” em todos os sentidos da personalidade humana, desde o mais simples até o mais alto. União da criatura com o Criador. (B.K.S. Iyengar)
Às vezes, por ignorância ou por falta de conhecimento confundem-se yoga com religião ou ginástica, enfim, com práticas que desvirtuam o verdadeiro significado do yoga.
Sendo que yoga não é ginástica, nem medicina, embora na yogaterapia de estudos mais recentes, ajuda a prevenir algumas dores nas costas, corrigir escolioses, ajuda na desempenho de atletas, e prepara gestantes para o parto, e muitos benefícios, devido à concentração e conhecimento individual que o yoga trás.
Então, yoga é o conhecimento individual para cada um de nós, através do silêncio da mente. Costumamos ter a mente sempre ocupada não permitindo que os pensamentos aquietem nosso interior.
Patanjali define o yoga como “a inibição das modificações da mente”, “neste estado o praticante está estabelecido em sua própria natureza essencial e fundamental” e que fora deste controle não estamos na nossa essência, isto é sinônimo de saúde perfeita.
Patanjali, ainda diz que yoga se consegue com “prática e desapego”. Prática é aquilo que é importante de realizar para nossa saúde física e mental. E desapego é o recolhimento de que não somos donos de nada.
O ser humano se prende muito á bens materiais e posição social e esquece que isso não é o essencial para se viver bem e em harmonia. Hoje com o desenvolvimento tecnológico, fez com que os homens não se movimentem para nada, então começam a ter problemas físicos e mentais, percebem que não sabem nem comer adequadamente; as mulheres fazem cursos de parto, enfim se afastam tanto de si próprios que não têm a capacidade de se cuidar sozinhos. O yoga ensina como estar em contato consigo mesmo, percebendo-se o equilíbrio correto entre todas as necessidades individuais.
Além dos aspectos psicológicos e emocionais que podemos aprender e modificá-los, sem que acarretem processos negativos em nossas emoções. O yoga apresenta como disciplina de todos os aspectos humanos, adaptando-se ás necessidades do momento, sempre considerando as diferenças individuais.
O yoga de patanjali é constituído por oito partes:
1ª e 2ª parte Yama e Niyama – são normas de conduta, autopurificação pela disciplina;
3ª Asanas – são posturas corporais;
4ª Pranayama – são as respirações;
5ª Pratyahara – são as abstrações dos sentidos;
6ª Dharana – é a concentração;
7ª Dhyana – é a meditação;
8ª Samadhy – é o êxtase da meditação.
Os Yamas e Niyamas são condutas de normas ao praticante assegurando saúde para a mente, são igualmente importantes, um leva normas e outro trás o resultado da prática destas normas.
Os Yamas:
1. Ahimsa – não violência, em pensamento, palavra e ação.
2. Satya – verdade. É ser verdadeiro, reconhecer as coisas como elas são.
3. Asteya – não desejar aquilo que não lhe pertence.
4. Brahmacarya – prática da castidade em pensamentos, palavras e ações é a moderação em todos os hábitos.
5. Aparigraha – não possuir com apego. Possuir coisas, filosofias e técnicas e não colocar em prática, não usar.
E tudo isso só cabe a cada um de nós, as decisões que se deve tomar.
Os Niyamas:
1. Saucha – pureza. Sertir-se limpo por dentro e por fora.
2. Santosha – contentamento é dar valor pelo que já se tem, e não ficar olhando o que está faltando.
3. Tapas – perseverança, determinação e disciplina.
4. Svadhyaya – auto-estudo do verdadeiro eu.
5. Iswarapranidhana – sentimento de entrega. É fazer o melhor possível com honestidade, o que vale é a intenção e o resultado não estão em nossas mãos.

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